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Caminho Velho da Estrada Real-Passa Quatro |
Essa etapa foi realizada entre as cidades de Passa Quatro e Cunha.
Foram planejados 72 quilômetros a serem realizados no sábado, saindo de Passa Quatro e passando por Vila do Embaú e Guaratinguetá. Para o domingo foram previstos a realização de 50 quilômetros entre Guaratinguetá e Cunha.
A viagem
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Alegria e descontração dentro da Van |
Chegamos em Passa Quatro, desembarcamos as bikes da van e tomamos um café. Com isso iniciamos nosso pedal às 07:40 da manhã, quando o previsto era as 7:00. Devido ao atraso da saída, até que não foi grande a perda que tivemos.
O pedal
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Estação Ferroviária de Passa Quatro |
Fomos 17 ciclistas pelas estradas e rodovias entre Passa Quatro e Vila do Embaú com muita organização e harmonia.
Logo no início do dia, encontramos com um ciclista que estava fazendo o trajeto sozinho. Conversamos com ele um pouco e seguimos pedalando pela Estrada Real. Esse ciclista estava com uma bicicleta bem modesta e com bastante peso, mas nos seguiu o dia todo.
Coincidentemente, o Demis, esse é o nome do nosso novo amigo, pernoitaria também em Guaratinguetá e no mesmo hotel que nosso grupo.
Ele sempre estava conosco, apesar de não no nosso grupo. Ele sempre nos passava em algum ponto e nós o passávamos em outros locais. A disciplina e determinação dele são fantásticas.
Mirante Nossa Senhora da Conceição |
Descemos para a trilha da Garganta do Embaú que é o ponto mais baixo da Serra da Mantiqueira. Esse trecho é muito divertido e emocionante, pois conta com uma descida muito forte e ingrime com muita necessidade de habilidade com a bike, uma vez que tem muita curva, muito cascalho solto, pedras grande e muito buracos.
Garganta do Embaú - Vista do Mirante N. Sra. Conceição |
Imediatamente o responsável por fechar o grupo informou, via rádio, do acidente e paramos para esperar que os primeiros atendimentos fossem realizados. Nossa colega estava um pouco confusa no momento, mas fizemos a limpeza dos locais escoriados e curativos para prosseguirmos nossa expedição.
Logo à frente chegamos na Vila do Embaú, onde aproveitamos para descansar, lanchar e refazer os curativos em nossa colega que sofrera a queda.
Os primeiros 33 quilômetros do dia foram cumpridos com um tempo muito bom e estávamos todos muito animados à continuar até Guaratinguetá, onde encontraríamos com nossa van de apoio e descansaríamos para o próximo dia de desafio.
Recompostos, seguimos nosso percurso via Estrada Real. Animados com a possibilidade de chegarmos mais cedo que o planejado, uma vez que a parte mais difícil seria esse que finalizamos.
Bike de Elite no Caminho Velho da Estrada Real |
Contudo, o trajeto não exige técnica dos ciclistas e conseguimos manter uma velocidade de pedalada muito agradável. Continuamos com as brincadeiras e diversão. De tempos em tempos parávamos para reagrupar a equipe e pedalarmos com um pelotão mais consistente, minimizando os riscos de acidentes.
Próximo à Lorena, passamos direto na entrada à direita que deveríamos fazer e seguimos mais ou menos 2 quilômetros errados. Até que ao verificar o GPS percebemos o erro e retornamos.
O erro muito se deu devido ao marco 1252 está caído e escondido na entrada da estrada de terra com muito movimento de caminhões. Esse é um ponto de atenção que passamos para a equipe do Instituto Estrada Real.
Desse ponto em diante, seguimos ora por trechos de asfalto ora por trechos de terra. É um percurso sem muitos desafios e que pudemos manter um bom ritmo de pedalada, mesmo não deixando o grupo se desgarrar muito.
Chegamos em Guaratinguetá por volta das 14:30 e fizemos uma pequena confusão para irmos rumo à Catedral de Santo Antônio. A confusão foi mais por não nos orientarmos direito no marco no início da cidade. Deveríamos ter seguido na BR e, por orientação de moradores, descemos para pegar a avenida paralela à rodovia. Mas isso não foi tão prejudicial ao grupo, apesar de que o melhor seria seguir as orientações das planilhas e marcos.
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