domingo, 24 de julho de 2016

Planejamento da 8ª Etapa

O Desafio 100% Estrada Real está finalizando o Caminho Velho, essa será a penúltima etapa desse caminho.

Nessa oportunidade sairemos de Passa Quatro em Minas Gerais com destino à Cunha.






Nosso primeiro dia será composto por 72 km percorridos de Passa Quatro, passando por Vila do Embaú e finalizando em Guaratinguetá.

O segundo dia será composto por 50 km percorridos entre Guaratinguetá e Cunha.

Será muito importante respeitarmos o horário de saída no segundo dia para evitarmos atrasos ao retornarmos para Belo Horizonte.


A Concentração



  • Sexta-Feira 19/08/2016:
- Concentração no Ponto de Encontro: 21 hrs
- Previsão de Partida: 22 hrs

O Percurso do Sábado

A previsão de chegada em Passa Quatro é por volta das 5 horas da manhã e com isso pretendemos iniciar o pedal por volta das 6:30.

Trecho Entre Passa Quatro e Vila do Embaú

Os primeiros 12 Km o caminho é percorrido em estrada de terra, com alguns trechos em cascalho, que em geral está em boa condição de uso. Por várias vezes atravessa-se a linha de trem.   Aos sábados, domingos e feriados é possível fazer um passeio de Maria Fumaça de 12 km, entre Passa Quatro e a Estação Cel. Fulgêncio, na divisa com o estado de São Paulo. Trata-se de um percurso histórico inaugurado por D. Pedro II em 1884, palco de batalhas da Revolução Constitucionalista de 1932. Neste local encontra-se o Túnel da Mantiqueira, considerado ponto militar estratégico durante a revolução, por estar na divisa dos estados de Minas Gerais e São Paulo.   Ao chegar à divisa dos estados, o viajante encontra um mirante dedicado a Nossa Senhora da Conceição, com uma bela vista do Vale do Paraíba.   A partir desse ponto, quem está a pé, a cavalo ou de bicicleta pode seguir por 3,5 km pela trilha da Garganta do Embaú, ponto mais baixo encontrado pelos bandeirantes para transpor a Serra da Mantiqueira. No marco 1226 passa-se ao lado do histórico Túnel da Mantiqueira.   Para os veículos motorizados é necessário seguir pelo asfalto por 6,8 km da rodovia SP-052 até o próximo marco, que está entre a estrada de terra à esquerda e o asfalto.   O final do caminho até a Vila do Embaú mescla trechos de asfalto e de terra.   Caminhantes e cavaleiros precisam ficar atentos no final deste trecho, na Vila do Embaú, distrito de Cachoeira Paulista-SP, pois não há opção de hospedagem. Para os que pretendem seguir viagem a pé ou a cavalo a sugestão é hospedar na Pousada Pedra Branca, que está a 20 km de Passa Quatro e a 10 km da Vila do Embaú.   Atenção: no acesso de terra do marco 1242 há uma ponte caída, portanto os viajantes de carro e a cavalo devem seguir as orientações da planilha. Para quem viaja a pé ou de bike é possível passar, tomando muito cuidado.

Horários
Início do Pedal: 6:30
Previsão de chegada à Garganta do Embaú: 8:30 (Intervalo de 20 minutos para lanche e descanso)
Previsão de chegada à Vila do Embaú: 11:20 (Intervalo de 40 minutos para lanche e descanso)

Não há carimbos em Vila do Embaú

Trecho Entre Vila do Embaú e Guaratinguetá



O trecho é de caminho plano, que mescla trechos de terra e asfalto, em sua maioria sem acostamento. O início é feito em trilha e, devido aos buracos, requer muito cuidado para veículos que não sejam off road. Para os que não querem se arriscar aconselha-se abortar este pequeno trecho e seguir as indicações da planilha.   A Serra da Mantiqueira, que pode ser vista à direita margeando o caminho, vai ficando cada vez mais distante à medida que o viajante avança para o sul, mas ainda mostra sua imponência e beleza na região.   Este trecho atravessa vários bairros da zona rural dos municípios de Cachoeira Paulista e Lorena, mas não passa dentro dessas cidades. Para quem pretende visitá-las o acesso pode ser feito através da SP-058 e da BR-459.   Atenção: no marco 1268 houve a queda de uma ponte. Para carro e cavaleiro seguir as orientações da planilha.   Já na zona rural de Guaratinguetá, a 10 km do centro da cidade, passa-se pelo bairro Colônia do Piagui, que foi fundado no final do século XIX por imigrantes europeus, destacando italianos, espanhóis e austríacos. Nessa pequena colônia há um interessante sistema de canais de irrigação chamado ?polder?, muito utilizado nas plantações de arroz. O local foi o primeiro do Brasil a implantar essa técnica.   Em Guaratinguetá, terra das garças brancas (essa é a origem do nome da cidade, que vem do tupi-guarani), município com mais de 100 mil habitantes, há um rico patrimônio histórico preservado. Exemplo disso é a Catedral de Santo Antônio, a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes e a casa de Frei Galvão, canonizado pelo papa Bento XVI, tornando-se o primeiro santo brasileiro.

Horários


Previsão de saída de Vila do Embaú: 12:00
Parada para lanche e descanso no quilômetro 30: 15:30 (Intervalo de 20 minutos para lanche e descanso)
Previsão de chegada à Guaratinguetá: 18:00

Pontos de Carimbo em Guaratinguetá
  • Posto de Atendimento ao Turista 
Telefone: (12) 3133-8397 
Endereço: Praça Santo Antônio, s/n - Em frente à Catedral. Horário de funcionamento: 13h às 18h – Terça a Domingo 
  • Casa Frei Galvão 
Telefone: (12) 3133-7269 
Endereço: Rua Domingos Rodrigues Alves, 48 - Centro. Horário de funcionamento: 08h às 18h – Todos os dias 
  • Kafé Hotel 

Telefone: (12) 3128-2600 
Endereço: Rua Doutor Benedito Meirelles, 16 - Centro 
Website: www.kafehotel.com.br Horário de funcionamento: 24horas – Todos os dias 

O Percurso do Domingo

O café da manhã será servido às 6 horas para que possamos começar o pedal às 7 horas, isso é necessário para podermos voltar à BH em um horário bom para todos.

Trecho Entre Vila do Guaratinguetá e Cunha


O trecho mescla asfalto e terra. Tem início em terreno plano, aos 550 m de altitude, com elevação moderada durante os primeiros 10 km. A partir daí iniciam-se fortes subidas, até atingir os 1.100 m de altitude, no marco 1305.   Para os viajantes a pé, a cavalo e de bike é necessário um planejamento antecipado para hospedagem, pois o trecho é longo. Há opções de hospedagem nos marcos 1314 e 1321, conforme orientação da planilha.   Neste trecho a Serra da Mantiqueira fica pra traz e o caminho segue em direção à Serra do Mar.   O município de Cunha é uma estância climática, com clima temperado e seco. A temperatura varia de -3 a 15°C no inverno e de 15 a 25°C no verão. A cidade tem a típica tranquilidade do interior e a sugestão é aproveitar os passeios pelo Parque Estadual da Serra do Mar e uma caminhada até a Pedra da Marcela, a 1.840 m de altitude, de onde se avista o litoral de Paraty, a baía da Ilha Grande e parte de Angra dos Reis.   Em Cunha, não deixe de conhecer os vários ateliês de cerâmica. Em algumas datas é possível acompanhar a abertura de fornos, onde as peças são queimadas. Vários ateliês utilizam o forno à lenha Noborigama de alta temperatura, de origem oriental, que produz cerâmica de grande beleza e alta resistência.

Horários
Café da Manhã: 6:00

Início do pedal: 7:00
Previsão de chegada ao quilômetro 20: 10:05 (Parada para descansar, lanche rápido e reunir o grupo. Tempo estimado de parada 25 min (chutando pra muito))
Retomar a pedalada: 10:30
Previsão de chegada ao quilômetro 32: 12:00 (Os que descerem mais rápido aguardam os demais colegas.)
Previsão de chegada ao quilômetro 40: 13:30 (Parada para descanso e lanche reforçado. Tempo estimado de parada: 30 min)
Retomar a pedalada: 14:00
Previsão de chegada em Cunha: 15:30

Pontos de Carimbo em Cunha

  • POUSO CAMINHO DAS ARTES 
Endereço: Rua Benedito Marques de Oliveira, 160, Vila Rica. 
Telefone: (12) 3111-1896/(11)991-918-155 
Webmail: www.pousocaminhodasartes.com.br 
Horário de funcionamento: 8h às 22h – todos os dias. Fechado: férias e até o dia 22/03/2016  
  • DOCERIA DA CIDINHA: 
Telefone: (12) 3111-1170 
Endereço: Praça Cônego Siqueira, 129 - Centro. 
Horário de funcionamento: 10h às 20h – Segunda a Quinta - 09h às 23h – Sexta a Domingo  
  • CUNHATUR
Telefone: (12) 3111-2634 
Endereço: Travessa Paulo Virgínio, 29- Centro 
Site: http://cunhatur.com.br E-mail: contato@cunhatur.com.br 
Horário de funcionamento: Todos os dias Segunda - 9:30h às 13h e das 14h às 17h Terça, Quarta, Quinta e Sexta das 9:30h às 17:30h Sábado 10h às 13h e das 14h às 17:30h. Domingo 10h às 15h. 

segunda-feira, 4 de julho de 2016

14º Dia: Santana do Capivari à Passa Quatro

O dia começou com um café da manhã às 7 horas com o intuito de começarmos a pedalar às 8 horas da manhã, mas tivemos um atraso de 28 minutos para a saída. 

Começamos a pedalar após fotos realizadas na praça de Santana do Capivari em um dia muito frio e com neblina baixa. Porém um amigo da Estrada Real, Fernando Gonçalves de Bom Jesus do Amparo, sempre diz "Neblina baixa, sol que racha". Esse dito foi confirmado mais uma vez ao passar do dia.

Seguimos nossa viagem rumo à Itamonte passando por estradas de terra com boas condições e sinalizações, entretanto passamos direto na entrada da trilha e seguimos pela orientação de onde os carros passam. Creio que foi até bom, pois atravessar um rio com frio poderia ser ruim.

Ao chegarmos em Itamonte realizamos os carimbos nos passaporte, fomos para a igreja matriz, tiramos algumas fotos, fizemos lanche e partimos rumo à Itanhandu.

Trajeto para Itanhandu

Seguimos nosso segundo trajeto do dia que foi composto de 10,8 quilômetros. Nesse trajeto encontramos com várias pessoas caminhando, andando à cavalo e passeando.

Esse foi o único trajeto do dia que teve uma subida um pouco mais desafiadora, em que seguimos com o grupo unido e junto para evitar que pessoas se perdessem ou pedalassem sozinhas.

Nesse dia passamos por diversas granjas e em algumas ficava até difícil de respirar devido ao cheiro forte de amônia que pairava no ar.

O dia estava muito bonito e o trajeto é bem sombreado, o que fazia até sentirmos um pouco de frio em alguns lugares.

No alto de uma serra havia um bambuzal que formava um túnel na estrada e era realmente muito bonito e interessante. Paramos nesse ponto para o reagrupamento da equipe.

O trajeto até Itanhandu foi muito rápido e tranquilo. Ao chegarmos no calçamento à pouco mais de 2 quilômetros para chegarmos ao destino, nossos colegas que estavam responsáveis pelos carimbos avançaram para não termos perda de tempo. 

Continuamos nosso pedal e encontramos com os colegas na igreja matriz da Imaculada Conceição, onde decidimos por não fazermos um lanche reforçado para chegarmos mais cedo em Passa Quatro que estava apenas a 12,68 quilômetros de distância e julgamos fazer o trajeto em no máximo 1:30 minutos.

Após algumas fotos, seguimos nosso trajeto final dessa etapa do Desafio 100% Estrada Real.

Trajeto para Passa Quatro

Esse percurso foi muito tranquilo, sem subidas que fossem desafiadoras e com vários pontos de sombra para descanso. O maior desafio nesse trajeto foi o sol que já estava bem quente e com isso aumentava muito o calor que sentíamos.

A sensação de missão cumprida já tomava conta de todos e o clima de felicidade foi tomando conta da turma.

Passamos muito tempo pelo lado de trilhos de uma antiga ferrovia e isso tornou o trajeto mais plano. Tivemos que fazer poucas paradas para esperar o reagrupamento ou descansar.

O grupo se manteve unido o tempo todo e optamos por chegarmos juntos em Passa Quatro. Chegamos e fomos até a matriz, onde realizamos algumas fotos, um pequeno momento de repouso e fomos em busca dos nossos carimbos nos passaportes.

Feito isso seguimos de encontro à nossa van de apoio para começarmos os procedimentos de retorno para BH, bem como almoçar, tomar um banho e começar a já sentirmos saudades da Estrada Real.

Que venha a próxima etapa que nos conduzirá até Cunha.

domingo, 3 de julho de 2016

13º Dia: Cruzília à Santana do Capivari

Igreja Matriz de São Sebastião em Cruzília

Após retirarmos as bicicletas da van e tomarmos o café da manhã, tiramos uma foto na igreja matriz de São Sebastião e começamos nossa pedalada ruma à Baependi. Isso mesmo, o destino é sempre a próxima cidade que passaremos, depois pensamos na cidade destino.

O pedal começou muito divertido como deve ser sempre e proveitoso. Pedalar em grupo é sempre bom para distrair e não perceber o tempo passar, ainda mais com as belas paisagens proporcionadas pelas montanhas de Minas Gerais.

Após fazemos os carimbos nos passaportes em Baependi, partimos com destino à Caxambu. Novamente fizemos um passeio muito tranquilo, porém erramos na entrada da cidade e passamos por um caminho mais isolado, chegando até à rodoviária.

Nesse local aproveitamos para fazer um lanche, repor a água nos reservatórios e descansar um pouco enquanto os carimbos eram realizados em nossos passaportes.

As montanhas de Minas Gerais
Saímos com destino à São Lourenço e a expectativa era de um passeio muito tranquilo, mas tivemos alguns desencontros e nos atrasamos um pouco nesse trajeto. Nada que não faça parte de uma cicloviagem, mas que podemos evitar nas próximas.

Em São Lourenço resolvemos almoçar, aproveitar um pouco do tempo para tirar fotos, descansar e estudar a outra parte do trajeto que seguiríamos para finalizar o dia de pedal.

No trajeto entre São Lourenço e Pouso Alto, a noite foi caindo e a nossa velocidade diminuindo muito. Com isso chegamos à pequena Pouso Alto às 18:20, mas ainda faltavam pouco mais de 10 quilômetros até Santana do Capivari.

Algumas pessoas decidiram seguir de bike, enquanto outras optaram por esperar a nossa van de apoio para finalizarem o trecho.

O trajeto de Pouso Alto até Santana do Capivari foi realizado já à noite e esta estava linda. Por vários momentos desligávamos nossas luzes para contemplarmos a noite.

Os dois grupos chegaram juntos à pousada e foram para o merecido banho e descanso, pois amanhã teremos que chegar à Passa Quatro.

O café da manhã está agendado para as 7 horas para podermos começar o pedal às 8 e evitar chegarmos muito tarde em BH, uma vez que serão de 6 a 7 horas de viagem.

Parabéns aos 15 guerreiros por mais esse dia de desafios e superações.