O caminho do Sabarabuçu é o menor dentre os quatro caminhos que foram a Estrada Real. Ele é composto por 160 quilômetros que cortam as cidades de Cocais, Caeté, Sabará, Raposos, Honório Bicalho, Rio Acima, Acurui e Glaura.
Resolvemos fazer esse caminho em 3 dias, mesmo sabendo que teríamos alguns grandes desafios, como o trecho entre Cocais e Sabará, onde enfrentamos 83 quilômetros pela Estrada Real e ainda teríamos que voltar para BH pedalando, ou seja, mais 20 KM para chegar em casa.
No segundo dia da empreitada, tivemos que fazer outro trecho entre BH e Sabará de Bike para depois seguirmos novamente pela Estrada Real até Rio Acima.
No terceiro dia, chegamos ao ponto mais difícil devido à altimetria que é o trecho entre Rio Acima e Glaura.
Planejamento realizado, foi hora de colocarmos as bikes na estrada e concluirmos o desafio.
O Primeiro Dia - Cocais até Sabará
O encontro foi marcado em BH para às 3 horas da manhã, com o intuito de chegarmos em Cocais bem cedo para desembarcarmos as bikes da van, tomar café e começarmos o pedal às 6 horas da manhã.
Boa parte do planejamento foi cumprida com sucesso. Saímos cedo de BH, chegamos cedo em Cocais, desembarque rápido das magrelas, café tomado e eis que uma integrante do grupo se sente mal. Esperamos um tempo para o restabelecimento da integrante e então hora de partir! Ledo engano: corrente rebentada.
Após algum tempo para a manutenção na corrente partimos rumo à Barão de Cocais na expectativa de chegarmos cedo em Sabará. Outro engano: Não observamos os totens e fomos para o lado errado. Quatro quilômetros mais tarde, descobrimos a falha e tivemos que retornar ao ponto de início. Com isso estávamos acumulando atrasos.
Ao começarmos o retorno, percebemos que um dos integrantes havia se desgarrado da equipe e dois outros foram à sua busca.
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Cocais - Distrito de Barão de Cocais |
Combinamos com esse integrante dele seguir rumo à Caeté passando pelo Canela de Ema e nós iríamos pelo trajeto correto.
Iniciamos nosso trajeto pelo caminho correto já às 9:00 horas da manhã, um atraso de 3:00 horas em relação ao planejamento inicial.
Logo na primeira descida mais forte, a integrante que havia passado mal, toma um tombo e bate com a cabeça. Mais um momento de parada inesperada e ela juntamente com o namorado resolveram retornar para buscar um apoio médico. Decisão mais que acertada.
Éramos 19 integrantes no início, agora restavam 16 na Estrada Real no Caminho do Sabarabuçu.
O trajeto entre Cocais e Antônio Dias é composto de muitas subidas e descidas ingrimes. Muitas das subidas eram desafiadoras e algumas pessoas precisaram empurrar suas bikes para vencer a altimetria.
O grupo se dividia e se unia durante várias vezes no percurso, sem nunca deixar de ter contato via rádio e muitas vezes visual. O grupo se comportava como uma grande equipe e todos estavam com o mesmo objetivo: chegar bem e juntos.
Chegamos em Antônio Dias já bem desgastados, devido à grande altimetria enfrentada até o momento e não conseguimos um lugar para almoço. Resolvemos optar por um lanche rápido no primeiro bar que encontramos e seguimos rumo à Caeté, onde de fato almoçaríamos.
Enquanto fazíamos o lanche, fomos surpreendidos por uma procissão de cristãos da igreja católica em homenagem à Nossa Senhora Aparecida e parece que a presença do nosso grupo animou ainda mais o padre local e as pessoas que acompanhavam a procissão. Eles desceram da igreja, em pleno sol de meio dia, fizeram a volta na praça local onde estávamos e retornaram para a igreja ao som de matracas e hinos sacros. O padre puxava o povo no hino ao som de "Aaaaavêêêêêêêêêêêêêêêêê Mariiiiiiaaaaaaaaaaaaaaaaaa"
Enquanto fazíamos o lanche, fomos surpreendidos por uma procissão de cristãos da igreja católica em homenagem à Nossa Senhora Aparecida e parece que a presença do nosso grupo animou ainda mais o padre local e as pessoas que acompanhavam a procissão. Eles desceram da igreja, em pleno sol de meio dia, fizeram a volta na praça local onde estávamos e retornaram para a igreja ao som de matracas e hinos sacros. O padre puxava o povo no hino ao som de "Aaaaavêêêêêêêêêêêêêêêêê Mariiiiiiaaaaaaaaaaaaaaaaaa"
O membro do grupo que havia se perdido já encontrava-se em Caeté próximo à igreja matriz onde nos encontraríamos com ele.
Seguimos nossa viagem pelas montanhas do Sabarabuçu e como já estávamos em um região conhecida, ficávamos o tempo todo procurando a Serra da Piedade, outrora chamada Serra do Sabarabuçu e ela nunca aparecia.
O trajeto ficou mais fácil após Antônio Dias e conseguimos ganhar um pouco mais de tempo nesse trecho. Chegamos em Caeté por volta das 14:00 horas e formos ao encontro do integrante que havia se desprendido, pois ele já havia negociado um almoço num restaurante para nós.
Após o almoço, reabastecemos nossos estoques de água e partimos com destino à Sabará, antes porém passaríamos em Morro Vermelho.
Esse trecho é mais fácil que o primeiro e já era conhecido por alguns integrantes, o que facilitou a viagem. Fizemos esse percurso somente por estrada de terra, para evitar a parte de trilha que está com vegetação muito alta e má conservada.
O grupo se dividiu um pouco na saída de Caeté, uma vez que alguns integrantes ficaram para reabastecimento de água. Pouco após sairmos de Caeté, tivemos incidentes com duas bike. Uma teve o parafuso que segura o banco quebrado e a segunda quebrou o Freehub. Como ambos os ciclistas ficaram impossibilitados de pedalar, eles voltaram para Caeté e pegaram um ônibus com destino à BH.
O restante do grupo continuou sentido Morro Vermelho e lá chegando, fizemos mais um momento de descanso e registros de fotos.
Deixamos o pequeno distrito rumo à Sabará que seria para alguns o destino final daquele primeiro dia e outros seguiriam até BH.
A noite foi chegando e precisamos pegar as lanternas para seguirmos com segurança. O percurso é muito tranquilo e conseguimos chegar ainda cedo, apesar de todo contra-tempo, em Sabará.
Nessa cidade, fizemos uma parada para lanche, reabastecer de água e despedir daqueles que seguiram de carro.
Continuamos 6 ciclistas até BH, num ritmo forte e cadenciado. Tanto que alguns carros com os outros integrantes nos passaram quando estávamos já chegando em BH.
Finalizamos o primeiro dia na expectativa de chegar logo o sábado para iniciarmos o restante do Caminho do Sabarabuçu.
O encontro foi marcado em BH para às 5:30 da manhã, com o intuito de chegarmos em Sabará para desfrutar de um café da manhã oferecido pelo nosso amigo Renato Veloso. E por falar nisso, que café sensacional foi aquele! Padrão alto nível de qualidade.
O café nos deu uma motivação grande para realizar o trecho destinado para esse sábado, seriam apenas 34 quilômetros. Nesse trecho aprendemos que a quilometragem pouco importa.
Saímos para o primeiro desafio que era chegar em Raposos. Esse trecho é de conhecimento de vários integrantes do grupo e o fizemos relativamente muito rápido, pois não há desafios significativos no caminho. Muito pelo contrário, fomos agraciados por muitos pés de jabuticaba pelo caminho e aproveitamos muito para saborear essa fruta.
Infelizmente, nesse trecho tivemos que nos despedir de um integrante que teve problema mecânico em sua bike, porém ele ficou de nos encontrar em Rio Acima para fazer a segunda parte do trajeto, caso conseguisse arrumar sua bike. Mas isso também não se concluiu e ficamos tristes por ele.
Em Raposos nos refrescamos um pouco e seguimos rumo à Honório Bicalho. Um ponto muito importante nesse trecho é respeitar a indicação do marco 2066 na planilha, pois a trilha que inicia à direita é de extrema dificuldade. Tivemos que carregar as bikes por praticamente toda a trilha, ou seja, mais ou menos 4 quilômetros. Não sabemos como é o trecho alternativo, mas imaginamos que seja mais fácil ou pelo menos pedalável.
Após aproximadamente 2 quilômetros pela trilha, chegamos em um pequeno e refrescante rio onde aproveitamos para descansar e refrescar. Foi um presente do caminho para nós que já estávamos muito cansados e desgastados pela dificuldade da trilha.
Esse período em que ficamos no rio, nos deu forças para conseguir finalizar os outros 2 quilômetros de empurra e carrega bike que teríamos pela frente. O sofrimento foi muito forte, mas nós seguíamos fortes para que ninguém desanimasse e chegássemos ao nosso objetivo com determinação.
Foi um verdadeiro alívio quando conseguimos finalizar esse trecho de trilha e voltar a pedalar nossas bikes.
Faltava menos de 1 quilômetro para chegarmos em Honório Bicalho quando avistamos o marco 2078 que indicava o início de uma nova trilha com a indicação, na planilha, de não recomendado para ciclistas. Optamos por respeitar a planilha e seguir rumo à Honório pelo caminho principal.
Pouco à frente desse marco, há um mata-burros em uma descida que necessita de muita atenção e cuidado. Após o mata-burros há cabos de aço de contenção esticados que não estão enterrados. Nesse ponto tivemos um acidente muito grave com um de nossos integrantes que ficou com a bike presa no cabo de aço e foi arremessado sobre a bike, o acidente foi muito violento, a pancada também e nosso amigo chegou a ficar sem ar por um curto intervalo de tempo. Que susto!
Graças à Deus não houve nada mais grave com ele que mesmo acidentando continuou o trajeto. Apesar de não ter pedalado no dia seguinte por precaução. Ele realizou exames de imagens e nada foi constatado alem da pancada forte.
Chegamos, em fim , em Honório Bicalho onde almoçamos e descansamos um pouco. Nos encontramos com outros integrantes do grupo que foram de carro e já haviam organizado um almoço para nós que estávamos realmente necessitados desse carinho.
Seguimos rumo à Rio Acima que era nosso destino final desse sábado. O trajeto entre Honório Bicalho e Rio Acima é bem fácil e tranquilo, talvez para recompensar o que passamos entre Raposos e Honório Bicalho.
O dia já finalizava e o sol já não castigava tanto mais. Nós aproveitamos aquele trajeto de sombras e estradas de fácil pedalada, rindo, curtindo, brincando e, agora, nos vangloriando dos perrengues passados até chegarmos em Honório Bicalho.
Ao chegarmos em Rio Acima, formos direto para a Pousada Circuito Real onde fomos muito bem recepcionados pelo Cacau e sua família. A pousada é simples, mas muito aconchegante.
Fizemos uma confraternização na própria pousada à noite, onde comemoramos o aniversário de 9 anos de casados de Hélio e Jordana. Todo o grupo se reuniu após o banho e tivemos um momento muito agradável com direito a bolo, bebidas e muita diversão.
Durante a confraternização, combinamos que o café da manhã seria às 7:30 e que começaríamos o pedal às 8:30 rumo à Glaura, nosso destino final do Sabarabuçu.
Esse trecho é mais fácil que o primeiro e já era conhecido por alguns integrantes, o que facilitou a viagem. Fizemos esse percurso somente por estrada de terra, para evitar a parte de trilha que está com vegetação muito alta e má conservada.
O grupo se dividiu um pouco na saída de Caeté, uma vez que alguns integrantes ficaram para reabastecimento de água. Pouco após sairmos de Caeté, tivemos incidentes com duas bike. Uma teve o parafuso que segura o banco quebrado e a segunda quebrou o Freehub. Como ambos os ciclistas ficaram impossibilitados de pedalar, eles voltaram para Caeté e pegaram um ônibus com destino à BH.
O restante do grupo continuou sentido Morro Vermelho e lá chegando, fizemos mais um momento de descanso e registros de fotos.
Deixamos o pequeno distrito rumo à Sabará que seria para alguns o destino final daquele primeiro dia e outros seguiriam até BH.
A noite foi chegando e precisamos pegar as lanternas para seguirmos com segurança. O percurso é muito tranquilo e conseguimos chegar ainda cedo, apesar de todo contra-tempo, em Sabará.
Nessa cidade, fizemos uma parada para lanche, reabastecer de água e despedir daqueles que seguiram de carro.
Continuamos 6 ciclistas até BH, num ritmo forte e cadenciado. Tanto que alguns carros com os outros integrantes nos passaram quando estávamos já chegando em BH.
Finalizamos o primeiro dia na expectativa de chegar logo o sábado para iniciarmos o restante do Caminho do Sabarabuçu.
O Segundo Dia - Sabará à Rio Acima
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Café da Manhã em Sabará - Renato Veloso e família |
O café nos deu uma motivação grande para realizar o trecho destinado para esse sábado, seriam apenas 34 quilômetros. Nesse trecho aprendemos que a quilometragem pouco importa.
Saímos para o primeiro desafio que era chegar em Raposos. Esse trecho é de conhecimento de vários integrantes do grupo e o fizemos relativamente muito rápido, pois não há desafios significativos no caminho. Muito pelo contrário, fomos agraciados por muitos pés de jabuticaba pelo caminho e aproveitamos muito para saborear essa fruta.
Infelizmente, nesse trecho tivemos que nos despedir de um integrante que teve problema mecânico em sua bike, porém ele ficou de nos encontrar em Rio Acima para fazer a segunda parte do trajeto, caso conseguisse arrumar sua bike. Mas isso também não se concluiu e ficamos tristes por ele.
Em Raposos nos refrescamos um pouco e seguimos rumo à Honório Bicalho. Um ponto muito importante nesse trecho é respeitar a indicação do marco 2066 na planilha, pois a trilha que inicia à direita é de extrema dificuldade. Tivemos que carregar as bikes por praticamente toda a trilha, ou seja, mais ou menos 4 quilômetros. Não sabemos como é o trecho alternativo, mas imaginamos que seja mais fácil ou pelo menos pedalável.
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Carrega Bike |
Esse período em que ficamos no rio, nos deu forças para conseguir finalizar os outros 2 quilômetros de empurra e carrega bike que teríamos pela frente. O sofrimento foi muito forte, mas nós seguíamos fortes para que ninguém desanimasse e chegássemos ao nosso objetivo com determinação.
Foi um verdadeiro alívio quando conseguimos finalizar esse trecho de trilha e voltar a pedalar nossas bikes.
Faltava menos de 1 quilômetro para chegarmos em Honório Bicalho quando avistamos o marco 2078 que indicava o início de uma nova trilha com a indicação, na planilha, de não recomendado para ciclistas. Optamos por respeitar a planilha e seguir rumo à Honório pelo caminho principal.
Pouco à frente desse marco, há um mata-burros em uma descida que necessita de muita atenção e cuidado. Após o mata-burros há cabos de aço de contenção esticados que não estão enterrados. Nesse ponto tivemos um acidente muito grave com um de nossos integrantes que ficou com a bike presa no cabo de aço e foi arremessado sobre a bike, o acidente foi muito violento, a pancada também e nosso amigo chegou a ficar sem ar por um curto intervalo de tempo. Que susto!
Graças à Deus não houve nada mais grave com ele que mesmo acidentando continuou o trajeto. Apesar de não ter pedalado no dia seguinte por precaução. Ele realizou exames de imagens e nada foi constatado alem da pancada forte.
Chegamos, em fim , em Honório Bicalho onde almoçamos e descansamos um pouco. Nos encontramos com outros integrantes do grupo que foram de carro e já haviam organizado um almoço para nós que estávamos realmente necessitados desse carinho.
Seguimos rumo à Rio Acima que era nosso destino final desse sábado. O trajeto entre Honório Bicalho e Rio Acima é bem fácil e tranquilo, talvez para recompensar o que passamos entre Raposos e Honório Bicalho.

Ao chegarmos em Rio Acima, formos direto para a Pousada Circuito Real onde fomos muito bem recepcionados pelo Cacau e sua família. A pousada é simples, mas muito aconchegante.
Fizemos uma confraternização na própria pousada à noite, onde comemoramos o aniversário de 9 anos de casados de Hélio e Jordana. Todo o grupo se reuniu após o banho e tivemos um momento muito agradável com direito a bolo, bebidas e muita diversão.
Durante a confraternização, combinamos que o café da manhã seria às 7:30 e que começaríamos o pedal às 8:30 rumo à Glaura, nosso destino final do Sabarabuçu.
O Terceiro Dia - Rio Acima à Glaura
Estávamos todos pontualmente às 7:30 reunidos para o café da manhã e ficamos muito aliviados ao saber que nosso amigo Renato que se acidentara no dia anterior, seria resgatado por seu genro e que não pedalaria naquele dia, não por medo dele se acidentar novamente, mas por segurança e precauções devido à uma provável hemorragia ou algo semelhante. Graças à Deus nada disso se comprovou.
Saímos seguindo os marcos e indicações das planilhas, na expectativa de encontrar o local de carimbar nossos passaportes, uma vez que em Rio Acima está muito complicado realizar isso no final de semana. No final da parte asfaltada, chegamos ao bar que realiza os carimbos. Felizmente ele estava abrindo e 2 dos nossos integrantes ficaram para realizar os carimbos enquanto os demais foram pedalando. Nisso encontramos com o Otávio e o João que estavam de Jeep e ficaram para trás para comprar água e lanche para nosso apoio durante o percurso até Glaura.
O percurso até o momento estava muito tranquilo, porém desse ponto em diante começam as subidas difíceis, com uma altimetria bem forte e desafiadora. Já estávamos cansados do dia anterior, mas não desistiríamos, tínhamos como desafio chegar em Glaura e faríamos isso com determinação e empenho.
O trajeto é composto de muitas subidas e descidas ingrimes até o povoado de Acuruí. Desse ponto em diante se torna mais tranquilo e perdalável sem muitos esforços, além do cansaço é óbvio.
Ao chegarmos no ponto de acesso à Acuruí, fizemos um pequeno piquenique. Onde tivemos frutas, sanduíches com pão de forma, presunto e queijo que o Otávio e João haviam comprado em Rio Acima antes de iniciarem a viagem ao nosso encontro.
O grupo estava muito coeso e unido, pedalávamos juntos praticamente todo o tempo e sempre um cuidando dos demais. Num determinado ponto da estrada, encontramos um chafariz artificial em uma fazenda e nos esbaldamos para refrescar do calor muito forte que fazia naquele dia. Ficamos por alguns minutos nos refrescando e agradecendo à Deus por aquela maravilha, entretanto ainda tínhamos um caminho longo a seguir e não poderíamos ficar mais tempo ali. Seguimos rumo à Glaura.
Ainda teríamos uma serra ingrime a vencer antes de chegarmos em Glaura e essa era a última no caminho. Alguns de nossos amigos já demonstravam um evidente cansaço e com isso era necessário dar apoio para que não desistissem.
A pouco mais de 5 quilômetros para chegarmos em Glaura, encontramos um bar e resolvemos parar para um refresco. Nesse bar tomamos água bem gelada, compramos chup-chup e usamos o banheiro. Alguns de nossos integrantes haviam chegado em Glaura e estávamos apenas 3 nesse momento. Por preocupação, o Otávio e João voltaram para nos encontrar, porém nenhum de nós optamos por voltar de Jeep e continuamos o trajeto de bike. O restante do trajeto era muito fácil e chegamos com muita alegria e sensação de dever cumprido.
Nos reunimos com os demais integrantes do grupo, comemoramos mais essa vitória e nos refrescamos no bar enfrente á igreja matriz de Glaura.
Agradecemos, nos confraternizamos e alegramos muito com mais essa oportunidade de conhecer as montanhas de Minas Gerais e principalmente a história contada pela Estrada Real. Tomara que a divulgação desses caminhos cheguem à todos que amam o esporte e principalmente o Brasil.
Conseguimos um lugar para tomar banho e outros decidiram por se banhar no chafariz no centro da cidade. Tudo é brincadeira e aventura para essa turma de loucos que amam o esporte e se divertir por Minas Gerais.
O retorno para casa foi realizado na van que sempre temos de apoio e com muita alegria e descontração.
Obrigado à todos os amigos que tornaram essa aventura possível e nos encontramos no Caminho Novo da Estrada Real em 2017.
Saímos seguindo os marcos e indicações das planilhas, na expectativa de encontrar o local de carimbar nossos passaportes, uma vez que em Rio Acima está muito complicado realizar isso no final de semana. No final da parte asfaltada, chegamos ao bar que realiza os carimbos. Felizmente ele estava abrindo e 2 dos nossos integrantes ficaram para realizar os carimbos enquanto os demais foram pedalando. Nisso encontramos com o Otávio e o João que estavam de Jeep e ficaram para trás para comprar água e lanche para nosso apoio durante o percurso até Glaura.
O percurso até o momento estava muito tranquilo, porém desse ponto em diante começam as subidas difíceis, com uma altimetria bem forte e desafiadora. Já estávamos cansados do dia anterior, mas não desistiríamos, tínhamos como desafio chegar em Glaura e faríamos isso com determinação e empenho.
O trajeto é composto de muitas subidas e descidas ingrimes até o povoado de Acuruí. Desse ponto em diante se torna mais tranquilo e perdalável sem muitos esforços, além do cansaço é óbvio.
Ao chegarmos no ponto de acesso à Acuruí, fizemos um pequeno piquenique. Onde tivemos frutas, sanduíches com pão de forma, presunto e queijo que o Otávio e João haviam comprado em Rio Acima antes de iniciarem a viagem ao nosso encontro.
O grupo estava muito coeso e unido, pedalávamos juntos praticamente todo o tempo e sempre um cuidando dos demais. Num determinado ponto da estrada, encontramos um chafariz artificial em uma fazenda e nos esbaldamos para refrescar do calor muito forte que fazia naquele dia. Ficamos por alguns minutos nos refrescando e agradecendo à Deus por aquela maravilha, entretanto ainda tínhamos um caminho longo a seguir e não poderíamos ficar mais tempo ali. Seguimos rumo à Glaura.
Ainda teríamos uma serra ingrime a vencer antes de chegarmos em Glaura e essa era a última no caminho. Alguns de nossos amigos já demonstravam um evidente cansaço e com isso era necessário dar apoio para que não desistissem.
A pouco mais de 5 quilômetros para chegarmos em Glaura, encontramos um bar e resolvemos parar para um refresco. Nesse bar tomamos água bem gelada, compramos chup-chup e usamos o banheiro. Alguns de nossos integrantes haviam chegado em Glaura e estávamos apenas 3 nesse momento. Por preocupação, o Otávio e João voltaram para nos encontrar, porém nenhum de nós optamos por voltar de Jeep e continuamos o trajeto de bike. O restante do trajeto era muito fácil e chegamos com muita alegria e sensação de dever cumprido.
Nos reunimos com os demais integrantes do grupo, comemoramos mais essa vitória e nos refrescamos no bar enfrente á igreja matriz de Glaura.

Conseguimos um lugar para tomar banho e outros decidiram por se banhar no chafariz no centro da cidade. Tudo é brincadeira e aventura para essa turma de loucos que amam o esporte e se divertir por Minas Gerais.
O retorno para casa foi realizado na van que sempre temos de apoio e com muita alegria e descontração.
Obrigado à todos os amigos que tornaram essa aventura possível e nos encontramos no Caminho Novo da Estrada Real em 2017.