
Serra do Deus Me Livre - Serra de Ouro Branco
A ideia era iniciarmos o pedal de domingo em Ouro Branco rumo à Conselheiro Lafaieite, porém tivemos que abortar em Itatiaia no sábado e não queríamos perder esse trecho. Portanto, embarcamos as bikes no micro-ônibus e descemos rumo á Itatiaia para darmos início ao pedal de domingo.
Pneu furado, dor de barrida, entre outros nos causaram um pequeno atraso no início do pedal de domingo, mas nada que tirasse o bom humor de todos.
Algumas pessoas optaram por esperar em Ouro Branco e aguardar pelo restante do grupo para fazer apenas o trecho programado para o domingo e com isso descansassem um pouco mais. Recuperando as energias e forças.
Àqueles que optaram por iniciar em Itatiaia se depararam, logo no início, com uma subida de serra bem forte e desafiadora.
O trecho é composto por muitas subidas, mas resguarda belas paisagens e uma vista bem característica de Minas Gerais. Aquela que já chamamos aqui de "Mar de Minas". Como é gratificante e bonito estar no alto de uma montanha e avistar aquela imensidão de montanhas que formam o relevo mineiro!

Vista da Serra de Ouro Branco
Sempre ao chegarmos no alto de uma montanha parávamos para que fosse possível reagrupar os integrantes da equipe e registrar as belezas com fotos, além das já conhecidas e características brincadeiras dos integrantes do grupo. Alguns mais brincalhões que os outros, obviamente.
Durante esse percurso, um de nossos integrantes começou a passar mal e tivemos que esperar que ele melhorasse para seguirmos viagens. A preocupação com ele aumentou e o medo de termos algo mais grave era evidente, mas graças à Deus isso não ocorreu.
Seguimos pelas montanhas da Estrada Real até que em um determinado ponto 3 dos integrantes resolveram ir até o Mirante onde está localizada a Capela de Nossa Senhora de Aparecida e o restante deslocaram-se até Ouro Branco.
A serra de Ouro Branco, transposta por nós nesse trecho, foi designada pelos tropeiros e bandeirantes antigos como "Serra do Deus me livre" por sua imponência e dificuldade de transposição.
Passamos rapidamente pelo Pé do Morro, atualmente um hotel fazenda e que no passado foi um importante marco da Estrada Real. Finalizamos esse primeira parte na praça da Igreja Matriz de Santo Antônio, cujo interior guarda pinturas do mestre Ataíde.

Igreja Matriz de Santo Antônio - Ouro Branco-MG
Nesse local, fizemos um lanche reforçado e encontramos com o restante do grupo para finalizarmos o trecho final planejado para o dia.
Quando estávamos arrumando para partirmos, os 3 integrantes que foram ao mirante chegaram e, então, alinhamos que iríamos na frente enquanto eles se refrescavam e lanchavam.
Seguimos pela direita da matriz até a Capela de Nossa Senhora Mãe dos Homens, de onde voltamos a seguir os totens da Estrada Real.
Como não poderia deixar de ser, iniciamos por uma subida forte pelo asfalto até o Ouro Branco Esporte Clube.
A descrição na planilha gera dúvida, pois ao que parece o bairro Belvedere teve alterações e essas alterações não estão replicadas nas planilhas, mas apesar das dúvidas não nos perdemos.
Seguimos por um loteamento novo e de longe avistamos um marco próximo à entrada de uma fazenda, o que nos deixou mais confortáveis quanto ao caminho. Nesse loteamento deixamos a parte calçada e seguimos por estrada de chão.

Fazenda Carreiras - Ouro Branco-MG
Conseguimos reunir o grupo novamente próximo da Fazenda Carreiras que, segundo o Instituto Estrada Real era um local de criação, venda ou troca de cavalos para aqueles que faziam a viagem do Rio de Janeiro para Vila Rica pela Estrada real.
Infelizmente nesse ponto tivemos um integrante do grupo passando mal, devido à alguma comida estragada ou reação orgânica. Tivemos que chamar resgata e o mesmo foi levado para um local seguro e posteriormente ao hospital onde foi tratado de desidratação e liberado.
Os demais integrantes continuaram a viagem pelas montanhas de Minas Gerais rumo ao destino final dessa etapa que era Conselheiro Lafaiete. Passamos ainda, pela Estalagem Varginha onde resiste ao tempo uma árvore gameleira onde foi exposta uma das pernas de Tiradentes.
Seguimos por algum tempo pela rodovia MG 129 até encontrarmos o marco 1446 do lado errado e, então, regressarmos para a estrada de terra. Nesse ponto, o grupo já havia se divido em 3, devido ao problema com um dos integrantes e cansaço de outros.
Foi exatamente nesse ponto que 2 integrantes ficaram esperando o resgate para o integrante que passou mal e não conseguia mais pedalar dado à gravidade da desidratação. Esses dois ficaram por serem ciclistas mais experientes e velozes.

Nossas Magrelas na Fazenda Carreiras
Após esse primeiro incidente mais grave, concluímos que o melhor nesse ponto seria o acionamento de resgate profissional, SAMU ou Corpo de Bombeiros, mas não foi o que fizemos. Felizmente, tudo transcorreu da melhor forma possível e pudemos tirar essa lição aprendida.
Estávamos a pouco mais de 11 quilômetros para o final da jornada, mas foram quilômetros tensos, devido ao incidente com nosso amigo e a falta de comunicação (problema de se afastar da civilização e termos um serviço de telecomunicações ainda precário). O tempo foi passando e como o trajeto era fácil chegamos ainda cedo em Conselheiro Lafaiete, nosso destino final.
No local previsto para encontro com o nosso ônibus de apoio, tomamos banho, fizemos lanches e esperamos pela liberação médica do nosso amigo que passou mal.
Quando já estávamos decidindo pela opção de todos irem embora e ficar apenas um integrante como acompanhante daquele que estava internado, recebemos a notícia de sua liberação pela equipe médica. Isso foi um alívio para todos e, com um atraso de 3 horas, voltamos com a sensação de dever cumprido por mais uma etapa finalizada da Estrada Real.
Foram pouco mais de 2 horas de viagem até BH, onde nos despedimos já na expectativa da próxima etapa que nos levará de Conselheiro Lafaiete à Barbacena, passando por Queluzito, Carandaí e Ressaquinha. Mas essa será um novo capítulo...
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Serra do Deus Me Livre - Serra de Ouro Branco |
Pneu furado, dor de barrida, entre outros nos causaram um pequeno atraso no início do pedal de domingo, mas nada que tirasse o bom humor de todos.
Algumas pessoas optaram por esperar em Ouro Branco e aguardar pelo restante do grupo para fazer apenas o trecho programado para o domingo e com isso descansassem um pouco mais. Recuperando as energias e forças.
Àqueles que optaram por iniciar em Itatiaia se depararam, logo no início, com uma subida de serra bem forte e desafiadora.
O trecho é composto por muitas subidas, mas resguarda belas paisagens e uma vista bem característica de Minas Gerais. Aquela que já chamamos aqui de "Mar de Minas". Como é gratificante e bonito estar no alto de uma montanha e avistar aquela imensidão de montanhas que formam o relevo mineiro!
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Vista da Serra de Ouro Branco |
Durante esse percurso, um de nossos integrantes começou a passar mal e tivemos que esperar que ele melhorasse para seguirmos viagens. A preocupação com ele aumentou e o medo de termos algo mais grave era evidente, mas graças à Deus isso não ocorreu.
Seguimos pelas montanhas da Estrada Real até que em um determinado ponto 3 dos integrantes resolveram ir até o Mirante onde está localizada a Capela de Nossa Senhora de Aparecida e o restante deslocaram-se até Ouro Branco.
A serra de Ouro Branco, transposta por nós nesse trecho, foi designada pelos tropeiros e bandeirantes antigos como "Serra do Deus me livre" por sua imponência e dificuldade de transposição.
Passamos rapidamente pelo Pé do Morro, atualmente um hotel fazenda e que no passado foi um importante marco da Estrada Real. Finalizamos esse primeira parte na praça da Igreja Matriz de Santo Antônio, cujo interior guarda pinturas do mestre Ataíde.
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Igreja Matriz de Santo Antônio - Ouro Branco-MG |
Quando estávamos arrumando para partirmos, os 3 integrantes que foram ao mirante chegaram e, então, alinhamos que iríamos na frente enquanto eles se refrescavam e lanchavam.
Seguimos pela direita da matriz até a Capela de Nossa Senhora Mãe dos Homens, de onde voltamos a seguir os totens da Estrada Real.
Como não poderia deixar de ser, iniciamos por uma subida forte pelo asfalto até o Ouro Branco Esporte Clube.
A descrição na planilha gera dúvida, pois ao que parece o bairro Belvedere teve alterações e essas alterações não estão replicadas nas planilhas, mas apesar das dúvidas não nos perdemos.
Seguimos por um loteamento novo e de longe avistamos um marco próximo à entrada de uma fazenda, o que nos deixou mais confortáveis quanto ao caminho. Nesse loteamento deixamos a parte calçada e seguimos por estrada de chão.
Conseguimos reunir o grupo novamente próximo da Fazenda Carreiras que, segundo o Instituto Estrada Real era um local de criação, venda ou troca de cavalos para aqueles que faziam a viagem do Rio de Janeiro para Vila Rica pela Estrada real.
Infelizmente nesse ponto tivemos um integrante do grupo passando mal, devido à alguma comida estragada ou reação orgânica. Tivemos que chamar resgata e o mesmo foi levado para um local seguro e posteriormente ao hospital onde foi tratado de desidratação e liberado.
Os demais integrantes continuaram a viagem pelas montanhas de Minas Gerais rumo ao destino final dessa etapa que era Conselheiro Lafaiete. Passamos ainda, pela Estalagem Varginha onde resiste ao tempo uma árvore gameleira onde foi exposta uma das pernas de Tiradentes.
Seguimos por algum tempo pela rodovia MG 129 até encontrarmos o marco 1446 do lado errado e, então, regressarmos para a estrada de terra. Nesse ponto, o grupo já havia se divido em 3, devido ao problema com um dos integrantes e cansaço de outros.
Foi exatamente nesse ponto que 2 integrantes ficaram esperando o resgate para o integrante que passou mal e não conseguia mais pedalar dado à gravidade da desidratação. Esses dois ficaram por serem ciclistas mais experientes e velozes.
Após esse primeiro incidente mais grave, concluímos que o melhor nesse ponto seria o acionamento de resgate profissional, SAMU ou Corpo de Bombeiros, mas não foi o que fizemos. Felizmente, tudo transcorreu da melhor forma possível e pudemos tirar essa lição aprendida.
Estávamos a pouco mais de 11 quilômetros para o final da jornada, mas foram quilômetros tensos, devido ao incidente com nosso amigo e a falta de comunicação (problema de se afastar da civilização e termos um serviço de telecomunicações ainda precário). O tempo foi passando e como o trajeto era fácil chegamos ainda cedo em Conselheiro Lafaiete, nosso destino final.
No local previsto para encontro com o nosso ônibus de apoio, tomamos banho, fizemos lanches e esperamos pela liberação médica do nosso amigo que passou mal.
Quando já estávamos decidindo pela opção de todos irem embora e ficar apenas um integrante como acompanhante daquele que estava internado, recebemos a notícia de sua liberação pela equipe médica. Isso foi um alívio para todos e, com um atraso de 3 horas, voltamos com a sensação de dever cumprido por mais uma etapa finalizada da Estrada Real.
Foram pouco mais de 2 horas de viagem até BH, onde nos despedimos já na expectativa da próxima etapa que nos levará de Conselheiro Lafaiete à Barbacena, passando por Queluzito, Carandaí e Ressaquinha. Mas essa será um novo capítulo...
Seguimos por um loteamento novo e de longe avistamos um marco próximo à entrada de uma fazenda, o que nos deixou mais confortáveis quanto ao caminho. Nesse loteamento deixamos a parte calçada e seguimos por estrada de chão.
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Fazenda Carreiras - Ouro Branco-MG |
Infelizmente nesse ponto tivemos um integrante do grupo passando mal, devido à alguma comida estragada ou reação orgânica. Tivemos que chamar resgata e o mesmo foi levado para um local seguro e posteriormente ao hospital onde foi tratado de desidratação e liberado.
Os demais integrantes continuaram a viagem pelas montanhas de Minas Gerais rumo ao destino final dessa etapa que era Conselheiro Lafaiete. Passamos ainda, pela Estalagem Varginha onde resiste ao tempo uma árvore gameleira onde foi exposta uma das pernas de Tiradentes.
Seguimos por algum tempo pela rodovia MG 129 até encontrarmos o marco 1446 do lado errado e, então, regressarmos para a estrada de terra. Nesse ponto, o grupo já havia se divido em 3, devido ao problema com um dos integrantes e cansaço de outros.
Foi exatamente nesse ponto que 2 integrantes ficaram esperando o resgate para o integrante que passou mal e não conseguia mais pedalar dado à gravidade da desidratação. Esses dois ficaram por serem ciclistas mais experientes e velozes.
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Nossas Magrelas na Fazenda Carreiras |
Estávamos a pouco mais de 11 quilômetros para o final da jornada, mas foram quilômetros tensos, devido ao incidente com nosso amigo e a falta de comunicação (problema de se afastar da civilização e termos um serviço de telecomunicações ainda precário). O tempo foi passando e como o trajeto era fácil chegamos ainda cedo em Conselheiro Lafaiete, nosso destino final.
No local previsto para encontro com o nosso ônibus de apoio, tomamos banho, fizemos lanches e esperamos pela liberação médica do nosso amigo que passou mal.
Quando já estávamos decidindo pela opção de todos irem embora e ficar apenas um integrante como acompanhante daquele que estava internado, recebemos a notícia de sua liberação pela equipe médica. Isso foi um alívio para todos e, com um atraso de 3 horas, voltamos com a sensação de dever cumprido por mais uma etapa finalizada da Estrada Real.
Foram pouco mais de 2 horas de viagem até BH, onde nos despedimos já na expectativa da próxima etapa que nos levará de Conselheiro Lafaiete à Barbacena, passando por Queluzito, Carandaí e Ressaquinha. Mas essa será um novo capítulo...