
Após o café da manhã fomos iniciar nossa pedalada e tivemos um imprevisto já na porta do hotel, a bike de um dos integrantes furou o pneu e tivemos um pouco mais de atraso.
Chegamos á Basílica dos Profetas e fomos realizar o carimbo de nossos passaportes no Centro de Apoio ao Turista, o que nos consumiu um tempo relativamente grande para quem já estava atrasado. Em uma próxima etapa pensaremos em uma pessoa ir na frente para adiantar esse processo.
Carimbos realizados e fotos registradas, partimos rumo à Pequeri. Só que em uma cicloviagem não podemos pensar no destino final e sim nas pequenas etapas até o próximo desafio. Sendo assim, vamos passar em Alto Maranhão antes de Pequeri.
O trecho é relativamente fácil, por uma estrada calçada e que não nos exigiu muitos esforços. Algumas paradas são necessárias para registros de fotos e admiração das paisagens.
Até Pequeri não tivemos muitas dificuldades graças ao trajeto fácil, sem muito movimento de veículos e composto por muitas sombras.
Em Pequeri seguimos por um trecho dentro de uma fazenda que nos levou à uma trilha muito divertida e com alguns trechos que nos exigiu um pouco de técnica para realizar. Esse trecho foi muito proveitoso e divertido.
Quando achávamos que havia terminado o trajeto de trilha, fomos remetidos a passar em um pasto e por uma trilha. Esse trecho também foi divertido, mas como o sol estava muito forte, acabou sendo um pouco desgastante, nada de muita exigência, apenas a questão do calor forte.
O dia estava muito bonito, com muito sol e calor. Para nos refrescarmos e recompor um pouco das energias, paramos em uma padaria em São Brás do Suaçuí para um pequeno lanche e refresco.
Lanche realizado e fotos registrando a nossa passagem por essa pequena cidade, seguimos rumo à Entre Rios de Minas. O início do trajeto foi por asfalto, o que nos remete à ter mais atenção devido ao fluxo de veículos automotores em velocidade alta e a pista não tem acostamento.
O trajeto fica melhor após atravessarmos a porteira no marco 766 a pouco mais de 2 km do ponto de partida.
Passamos por diversas fazendas em estrada de chão batido e perfeito para a cicloviagem. Aproveitamos muito para tirar fotos, descansar nas descidas generosas e alguns trechos de mata alta que nos acolhia com suas sombras.
O sol estava cada vez mais forte, pois já passávamos do meio dia e o desgaste natural foi chegando. Não poderíamos desistir, pois já estávamos chegando.
Nesse trecho é bom ficar muito atento aos mata-burros que são muitos e alguns servem até de ponte. Essa característica ficou evidente para uma integrante do nosso grupo que é acometida por um medo de pontes com passagens estreitas. Mas nada que o grupo não a ajudasse a transpor o desafio e tentar vencer o medo.
Por fim, faltando pouco menos de 10 quilômetros, foi chegando aquele desejo de continuar a viagem e que aqueles 10 km demorassem muito para passar. Acho que o desejo foi tão forte que a pouco menos de 3 km da cidade, outro integrante do grupo teve o pneu furado e paramos para o ajuste necessário.
Continuamos a pedalar já pensando na próxima etapa que somente ocorrerá em 2016 e então chegamos ao nosso destino final dessa etapa.
Nos despedimos de Entre Rios de Minas com direito a um banho e almoço. Após o almoço realizamos o carimbo nos passaportes e partimos rumo à BH na expectativa de um breve retorno para o início da Quinta Etapa do Projeto 100% Estrada Real e Segunda Etapa do Caminho Velho.